Há um ano atrás, nessa mesma festividade carn(av)al, lá estava eu no retiro que - para mim - é o mais intenso de todos: o Conjuban. Esse seria meu 3º ano seguido vivendo dias memoráveis para toda uma vida, mas por “n” razões, cá estou: em casa, doente e tendo que ouvir cover de Margareth Menezes na praça próxima ao meu prédio. Taguatinga Centro, sua lynda! ¬¬
A edição deste evento do ano passado(Conjuban) teve um significado especial na minha vida. Um sobrenatural que parece loucura aos olhos extremamente racionais. Curas e dons que eu não imaginava que um dia iria provar. Sabe aqueles dons que eu sempre via sendo manifestados nos outros e sempre soube que eram reais mas pensava que não eram pra mim? Sabe aquelas mágoas , tristezas e decepções que eu achava que ninguém iria conseguir tirar de mim? Então, em 5 dias Deus agiu em TUDO. Sem exceção. Recebi os dons que achava tão legal ver nos outros mas nunca imaginei vê-los em mim. As “chagas” que estavam em mim foram curadas pelo Doutor dos doutores. 1 ano, hein? E o que mudou de lá pra cá?
Após essa transformação passei um tempo muito maravilhada com as mudanças. Sabe quando você descobre algo novo que te deixa muito empolgado? Então, queria todo o tempo sentir “a mágica” que é viver provando o sobrenatural do Espírito Santo. Fazendo coisas loucas por Ele, querendo que todos provassem desse amor, que todos sentissem como é bom ser diferente na presença de Deus.
Não que agora eu não queira mais isso. Pra que viver se não for pra divulgar o nome daquEle que me deu a vida eterna?
Entretanto, aquela montanha russa continua sendo bem real. Foram alguns anos vivendo 24h por dia tendo idéias de como anunciar Jesus e seu amor para todos. Amando estar na igreja, amando estar nos hospitais vestida de palhacinha e orando com crianças, velhos, familiares prestes a perder algum ente querido. Liderando um grupo de adolescentes que me tinham como exemplo, espelho, irmã mais velha. Me interessando e me envolvendo com grupos alternativos de evangelismo. Fazendo cursos na Jocum ou na Rhema, pra aprender com gente que sabe que chamar a atenção pra Ele não precisa ser chato, pode ser divertido e eficaz ao mesmo tempo.
Mas a montanha russa chegou na parte sem graça, aquela que não dá mais friozinho na barriga, mas que se você reparar é a maior parte de todo o percurso do brinquedo. Resolvi dar um tempo em todas as minhas obrigações e cuidar de mim mesma também. Não decidi isso sozinha, ok? Foi a pedido do meu próprio pastor, mãe e claro: após uma longa conversa com Ele, Quem realmente manda em tudo! Com esse tempo, muitas outras áreas da minha vida (antes quase abandonadas) receberam um olhar e foram abençoadas. Alguns dizem que é fruto de tudo que já fiz por Ele mas eu não vejo assim. É pura misericórdia dEle, que cuida tão bem de mim!
Quantas pessoas não ficam apenas frias quando param de trabalhar pra Ele mas realmente se afastam, viram as costas pra Deus. Como se fossem amigos do pré-escolar ao se reencontrar na faculdade e não conseguem de forma alguma lembrar da cara daquele velho conhecido. Se isso acontecer, é porque o que te “aproximava” de Deus não era um amor genuíno por Ele. Era o prazer de estar com amigos, de fazer algo legal, de se sentir bem com isso, emocionado, apenas.
É claro que ser apenas expectadora em uma congregação não é a melhor sensação para alguém que já foi extremamente ativo na casa dEle. Mas com isso eu percebi uma diferença muito grande, e me alegrei: Tive a certeza de que quem já esteve na Sala do Pai, não consegue ficar fora dela, não consegue dar um tempo nessa amizade, não consegue dar um “block” um “unfollow” ou derivados.
Eu já tive sensações muito particulares, como ouvir nitidamente a voz dEle, ou sentir um abraço TOTALMENTE real como nenhum outro. Para os incrédulos, isso só é possível se a pessoa estiver à base de santo daime. Haha Mas não, pra provar o sobrenatural dEle basta rendição e humildade. Reconhecer que só Ele é capaz de fazer coisas impossíveis, e acreditar no Seu Poder.
As coisas ainda não estão todas ajeitadas, mas logo estarão melhores! E Ele vai me ensinar a ter o equilíbrio: cuidar de mim, deixando que Ele cuide de mim, mas fazendo tudo que Ele quiser que eu faça. Não pra reconhecimento nessa vida, mas pra encher o céu e fazer uma grande festa. Mesmo eu sendo um pouco “peoplefóbica”, quero nossa Nova Jerusalém bem povoada!
Esses dias vi pela 4º vez – pessoalmente – a primeira pregação do pastor Lucinho. Um pastor fenomenal, que cativa não somente jovens mas pessoas de qualquer idade e que consegue prender a atenção da pessoa mais dispersa em cultos. Faça um teste levando aquele adolescente que só conversa o culto todo para uma ministração desse cara! Haha Apresentações à parte, digo a primeira pregação dele porque quem o conhece sabe que ele tem um propósito com Deus de ministrar a mesma palavra toda vez que for dirigir a ministração em uma igreja pela primeira vez. Eu já sabia que iria ouvir a mesma pregação pela 4ª vez mas fiz questão de ir e levar dois amigos para que eles também saíssem maravilhados de lá, assim como aconteceu comigo na 1ª vez que ouvi aquela ministração e claro: Das outras vezes não fui menos impactada, apenas já sabia o que iria acontecer. Sim, me refiro à pregação “Loucos por Jesus”, um verdadeiro “soco” na cara de todo crente. Você sai de lá se sentindo uma ameba cristã! Analisando a si próprio, revendo suas atitudes. Mesmo que não façamos nada de errado, não fomos resgatados por Ele pra guardar santidade para nós, guardar nossa salvação e deixar que os outros que se explodam. Você sai da ministração querendo mudar, querendo fazer loucuras por Ele. Claro que poucos conseguem manter isso. Na verdade, a minoria consegue COMEÇAR a fazer isso.
Às vezes tenho pressa, acho que perdi muito tempo tentando achar algo, tentando achar o momento. Às vezes acho que meus 21 anos de vida foram mal-vividos. Na verdade, muitas vezes! Outras acho que sou nova demais pra ter preocupações tão avançadas, que devo tentar ser uma jovem normal. Viver como se não houvesse amanhã. Aplicar aquela música da Pitty que diz: "não deixe nada pra semana que vem porque semana que vem pode nem chegar". (essa música é muito meu Ensino Médio, 2006 e tal. haha). Não chega a ser um pensamento "Álvares de Azevedo, ultra-romântico", mas chega a ser um tanto quanto pessimista e imediatista. Mas confesso que esse segundo pensamento não dura mais de 3 segundos. Sou diferente e não tenho como negar isso! E obrigada, meu Deus, por ter colocado essa diferença em mim. Fui uma vez à Sala do Pai, e nunca mais saí de lá. Algumas vezes mudei de sofá, liguei a TV, tentei me distrair com outras coisas... (não somos perfeitos, certo?) Mas sempre percebo que o melhor canto da Sala é no sofá de dois lugares, ao lado dEle: ouvindo Seus conselhos, Suas repreensões, Suas piadas(Deus tem um humor muito bom! Haha), sentindo Seu carinho e desejando que aquilo dure toda a eternidade. Oops, nem precisa desejar isso, vai durar, certo? Enquanto isso, vou ficando por aqui, nesse sofá de dois lugares. Todos nós temos um desses em casa. Até quem não tem casa pode ter, sem preconceitos ou discriminações sociais(“eu sou Casa, lugar de Deus, e Ele habita em mim!” haha). Ele não tem disso! É questão de AMOR, é questão de FÉ! É loucura SIM. Mas Paulo já dizia... Se for pra enlouquecer com algo, só se for com Jesus. O que é loucura pra eles, é poder pra gente, certo? ;)
“De fato, a linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas para os que estão sendo salvos, para nós, ela é poder de Deus.” I Co 1:18
#NowPlaying: (Leeland – Carried To The Table)
I was carried to the table
Seated where I don't belong
Carried to the table
Swept away by His love
And I don't see my brokenness anymore
When I'm seated at the table of the Lord
I'm carried to the table
The table of the Lord
A edição deste evento do ano passado(Conjuban) teve um significado especial na minha vida. Um sobrenatural que parece loucura aos olhos extremamente racionais. Curas e dons que eu não imaginava que um dia iria provar. Sabe aqueles dons que eu sempre via sendo manifestados nos outros e sempre soube que eram reais mas pensava que não eram pra mim? Sabe aquelas mágoas , tristezas e decepções que eu achava que ninguém iria conseguir tirar de mim? Então, em 5 dias Deus agiu em TUDO. Sem exceção. Recebi os dons que achava tão legal ver nos outros mas nunca imaginei vê-los em mim. As “chagas” que estavam em mim foram curadas pelo Doutor dos doutores. 1 ano, hein? E o que mudou de lá pra cá?
Após essa transformação passei um tempo muito maravilhada com as mudanças. Sabe quando você descobre algo novo que te deixa muito empolgado? Então, queria todo o tempo sentir “a mágica” que é viver provando o sobrenatural do Espírito Santo. Fazendo coisas loucas por Ele, querendo que todos provassem desse amor, que todos sentissem como é bom ser diferente na presença de Deus.
Não que agora eu não queira mais isso. Pra que viver se não for pra divulgar o nome daquEle que me deu a vida eterna?
Entretanto, aquela montanha russa continua sendo bem real. Foram alguns anos vivendo 24h por dia tendo idéias de como anunciar Jesus e seu amor para todos. Amando estar na igreja, amando estar nos hospitais vestida de palhacinha e orando com crianças, velhos, familiares prestes a perder algum ente querido. Liderando um grupo de adolescentes que me tinham como exemplo, espelho, irmã mais velha. Me interessando e me envolvendo com grupos alternativos de evangelismo. Fazendo cursos na Jocum ou na Rhema, pra aprender com gente que sabe que chamar a atenção pra Ele não precisa ser chato, pode ser divertido e eficaz ao mesmo tempo.
Mas a montanha russa chegou na parte sem graça, aquela que não dá mais friozinho na barriga, mas que se você reparar é a maior parte de todo o percurso do brinquedo. Resolvi dar um tempo em todas as minhas obrigações e cuidar de mim mesma também. Não decidi isso sozinha, ok? Foi a pedido do meu próprio pastor, mãe e claro: após uma longa conversa com Ele, Quem realmente manda em tudo! Com esse tempo, muitas outras áreas da minha vida (antes quase abandonadas) receberam um olhar e foram abençoadas. Alguns dizem que é fruto de tudo que já fiz por Ele mas eu não vejo assim. É pura misericórdia dEle, que cuida tão bem de mim!
Quantas pessoas não ficam apenas frias quando param de trabalhar pra Ele mas realmente se afastam, viram as costas pra Deus. Como se fossem amigos do pré-escolar ao se reencontrar na faculdade e não conseguem de forma alguma lembrar da cara daquele velho conhecido. Se isso acontecer, é porque o que te “aproximava” de Deus não era um amor genuíno por Ele. Era o prazer de estar com amigos, de fazer algo legal, de se sentir bem com isso, emocionado, apenas.
É claro que ser apenas expectadora em uma congregação não é a melhor sensação para alguém que já foi extremamente ativo na casa dEle. Mas com isso eu percebi uma diferença muito grande, e me alegrei: Tive a certeza de que quem já esteve na Sala do Pai, não consegue ficar fora dela, não consegue dar um tempo nessa amizade, não consegue dar um “block” um “unfollow” ou derivados.
Eu já tive sensações muito particulares, como ouvir nitidamente a voz dEle, ou sentir um abraço TOTALMENTE real como nenhum outro. Para os incrédulos, isso só é possível se a pessoa estiver à base de santo daime. Haha Mas não, pra provar o sobrenatural dEle basta rendição e humildade. Reconhecer que só Ele é capaz de fazer coisas impossíveis, e acreditar no Seu Poder.
As coisas ainda não estão todas ajeitadas, mas logo estarão melhores! E Ele vai me ensinar a ter o equilíbrio: cuidar de mim, deixando que Ele cuide de mim, mas fazendo tudo que Ele quiser que eu faça. Não pra reconhecimento nessa vida, mas pra encher o céu e fazer uma grande festa. Mesmo eu sendo um pouco “peoplefóbica”, quero nossa Nova Jerusalém bem povoada!
Esses dias vi pela 4º vez – pessoalmente – a primeira pregação do pastor Lucinho. Um pastor fenomenal, que cativa não somente jovens mas pessoas de qualquer idade e que consegue prender a atenção da pessoa mais dispersa em cultos. Faça um teste levando aquele adolescente que só conversa o culto todo para uma ministração desse cara! Haha Apresentações à parte, digo a primeira pregação dele porque quem o conhece sabe que ele tem um propósito com Deus de ministrar a mesma palavra toda vez que for dirigir a ministração em uma igreja pela primeira vez. Eu já sabia que iria ouvir a mesma pregação pela 4ª vez mas fiz questão de ir e levar dois amigos para que eles também saíssem maravilhados de lá, assim como aconteceu comigo na 1ª vez que ouvi aquela ministração e claro: Das outras vezes não fui menos impactada, apenas já sabia o que iria acontecer. Sim, me refiro à pregação “Loucos por Jesus”, um verdadeiro “soco” na cara de todo crente. Você sai de lá se sentindo uma ameba cristã! Analisando a si próprio, revendo suas atitudes. Mesmo que não façamos nada de errado, não fomos resgatados por Ele pra guardar santidade para nós, guardar nossa salvação e deixar que os outros que se explodam. Você sai da ministração querendo mudar, querendo fazer loucuras por Ele. Claro que poucos conseguem manter isso. Na verdade, a minoria consegue COMEÇAR a fazer isso.
Às vezes tenho pressa, acho que perdi muito tempo tentando achar algo, tentando achar o momento. Às vezes acho que meus 21 anos de vida foram mal-vividos. Na verdade, muitas vezes! Outras acho que sou nova demais pra ter preocupações tão avançadas, que devo tentar ser uma jovem normal. Viver como se não houvesse amanhã. Aplicar aquela música da Pitty que diz: "não deixe nada pra semana que vem porque semana que vem pode nem chegar". (essa música é muito meu Ensino Médio, 2006 e tal. haha). Não chega a ser um pensamento "Álvares de Azevedo, ultra-romântico", mas chega a ser um tanto quanto pessimista e imediatista. Mas confesso que esse segundo pensamento não dura mais de 3 segundos. Sou diferente e não tenho como negar isso! E obrigada, meu Deus, por ter colocado essa diferença em mim. Fui uma vez à Sala do Pai, e nunca mais saí de lá. Algumas vezes mudei de sofá, liguei a TV, tentei me distrair com outras coisas... (não somos perfeitos, certo?) Mas sempre percebo que o melhor canto da Sala é no sofá de dois lugares, ao lado dEle: ouvindo Seus conselhos, Suas repreensões, Suas piadas(Deus tem um humor muito bom! Haha), sentindo Seu carinho e desejando que aquilo dure toda a eternidade. Oops, nem precisa desejar isso, vai durar, certo? Enquanto isso, vou ficando por aqui, nesse sofá de dois lugares. Todos nós temos um desses em casa. Até quem não tem casa pode ter, sem preconceitos ou discriminações sociais(“eu sou Casa, lugar de Deus, e Ele habita em mim!” haha). Ele não tem disso! É questão de AMOR, é questão de FÉ! É loucura SIM. Mas Paulo já dizia... Se for pra enlouquecer com algo, só se for com Jesus. O que é loucura pra eles, é poder pra gente, certo? ;)
“De fato, a linguagem da cruz é loucura para os que se perdem, mas para os que estão sendo salvos, para nós, ela é poder de Deus.” I Co 1:18
#NowPlaying: (Leeland – Carried To The Table)
I was carried to the table
Seated where I don't belong
Carried to the table
Swept away by His love
And I don't see my brokenness anymore
When I'm seated at the table of the Lord
I'm carried to the table
The table of the Lord
